São essas azeitonas que nunca entendi.
Dessa coloração indecisa, que não sabem se são verdes ou
pretas.
Esse sabor ruim que tantos gostam ter à boca.
Essas coisinhas sem graça, essas tais azeitonas.
Mas que charme há que me prende quando as vejo!
Não saberia explicar ao certo, a razão desse fascínio.
Aquele vidro, cheio das pequenas ditas cujas,
Paradas, inertes em seu banho eterno.
Faz algum sentido esse poema? Não, não faz.
Mas, responde-me, se puderes:
Que sentido há na vida, amigo? Que outra coisa é tão, ou
mais, confusa
Do que essa, breve e infeliz, passagem por uma terra sem
paz?
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