Asas azaradas

segunda-feira, 17 de junho de 2013 0 comentários


Não te cobro nada,
Nem espero nada de você.
Não te peço mais nada,
Deixa-me apenas perguntar:

E eu, amor? E eu, agora?
Eu que corri tanto e pulei.
E de pular tão alto,
Finalmente voei?

E eu, amor?
Que quando esse voô alcei,
 tive as asas cortadas
E caí, e me machuquei?

E então, amor? E eu
Que nadei, nadei e morri na praia?
Que esperavas de mim?
E eu, sem você, para onde deveria ir?

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