Por entre flores e fotografias

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014 0 comentários


Quando a sua ausência me acaricia os cabelos,
E, me dá um beijo apaixonado, como você nunca fez;
Quando a solidão me alegra com a piada que você tinha medo de contar,
E, antes de se despedir me garante que logo voltará, como você não fez;
Quando a saudade é a companheira mais fiel que se pode encontrar,
E, me perco tentando entender suas razões, como sempre;
É então que te guardo naquela mesma caixa velha,
Face para baixo, sobre as alianças e restos de flores tiradas de algum quintal.                 
Sobre cartas inúmeras e planos ressequidos,
Sobre os restos do seu amor.
Até que nenhuma das três amigas me console, e eu volte a buscar seu sorriso,
Outra vez, em mil memórias persistentes
Ou numa fotografia rasgada.

0 comentários:

Postar um comentário

Gostou? Comente e compartilhe com alguém!

 

©Copyright 2011 Coloquialmente Culto | TNB