Quando a sua ausência me acaricia os cabelos,
E, me dá um beijo apaixonado, como você nunca fez;
Quando a solidão me alegra com a piada que você tinha medo
de contar,
E, antes de se despedir me garante que logo voltará, como
você não fez;
Quando a saudade é a companheira mais fiel que se pode
encontrar,
E, me perco tentando entender suas razões, como sempre;
É então que te guardo naquela mesma caixa velha,
Face para baixo, sobre as
alianças e restos de flores tiradas de algum quintal.
Sobre cartas inúmeras e planos
ressequidos,
Sobre os restos do seu amor.
Até que nenhuma das três amigas
me console, e eu volte a buscar seu sorriso,
Outra vez, em mil memórias persistentes
Ou numa fotografia rasgada.
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