À beira do precipício
Mãos tremem
Corpo treme
Vento gelado no rosto
Pular ou nao?
Se entregar com tudo nesse relacionamento?
Mas nada é tão fácil, afinal o futuro é tão incerto,
e os planos tem aquela velha mania de cair em meio ao nada
Não se entregar é seguro, cômodo, porém entediante
Manter uma distância segura...... humm, até pode prevenir que alguém se machuque
Mas o relacionamento nunca é pleno até que você pule de cabeça nele
Pule
Se entregue
Viva intensamente
Viva plenamente
Viva por inteiro
Não se poupe das alegrias e nem das decepções dessa aventura que é ser de alguém
Pode ser que não dê certo.....
Mas só quem experimentou pular que pode dizer a sensação do vento...... daquele vento
Aquele vento que te divide em antes e depois
Do corpo solto no ar
De não ter como se privar
De estar totalmente entregue
O que vai acontecer depois... só dá para saber depois
Mas quer saber, eu não tô nem ai !!!!!
Porque enquanto durar, vai ser eterno!!
À beira do precipício
João Vitor
Não é aficcionado por literatura, muito menos leitor assíduo de ninguém. Escreve poesia desde que aprendeu a unir palavras, mesmo que a maioria delas seja sobre o amor e suas desilusões, também gosta de guardar memórias da vida cotidiana. Não espera muita coisa de ninguém, afinal, isso é perda de tempo. E tempo é poesia. Fã de video-games e seriados, ama comida japonesa, mas não abre mão de um bom churrasco com os amigos. ''Escrever faz parte da vida, a arte de traduzir um turbilhão de pensamentos em algumas palavras truncadas, fazendo uma rima bonita.''
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