Intrepidus
O medo fecha nossos olhos, nos confinando à escuridão. Se permanecemos muito tempo de olhos fechados, à luz do dia não será possível abrir os olhos sem sentir dor ou desconforto.
Da mesma forma, depois de se acostumar ao medo, quando nos deparamos com o fato de que era desnecessário temer, sofremos por ter perdido tanto tempo de olhos fechados. Acabamos por não enxergar o que acontecia ao nosso redor e, aí já é tarde.
Então, enquanto ainda é dia, aproveitando que a luz expõe e vence todo medo, abra seus olhos. Talvez não seja tão tarde e você ainda veja o pôr-do-sol.
João Vitor
Não é aficcionado por literatura, muito menos leitor assíduo de ninguém. Escreve poesia desde que aprendeu a unir palavras, mesmo que a maioria delas seja sobre o amor e suas desilusões, também gosta de guardar memórias da vida cotidiana. Não espera muita coisa de ninguém, afinal, isso é perda de tempo. E tempo é poesia. Fã de video-games e seriados, ama comida japonesa, mas não abre mão de um bom churrasco com os amigos. ''Escrever faz parte da vida, a arte de traduzir um turbilhão de pensamentos em algumas palavras truncadas, fazendo uma rima bonita.''
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