Sobre a felicidade de ser espontâneo

sábado, 5 de abril de 2014 0 comentários

É muito arriscado se deixar ver, verdadeiramente, por através do olhar atento de outra pessoa. Ser transparente; compartilhar aquela vontade de comer maria-mole, assumir que sempre quis se vestir de palhaço e animar uma festa infantil, contar que tem medo de filmes de terror. Soa tão bobo; parece tão incompreensível.
A solução parece ser guardar tudo para si. Jogar tudo para dentro do seu guarda-roupas, onde só você pode encontrar esses segredinhos. Assim, talvez, as pessoas te aceitem mais facilmente, te julguem menos e, quem sabe, finalmente você encontre uma ''metade'' que te queira. Mas a verdade, a verdade mesmo, é que mesmo sendo difícil, todos deveríamos ser transparentes; ser, para com o próximo, quem somos a sós. Rir da piada de pontinhos sem se preocupar em parecer uma criança, aceitar dançar balé, carregar uma bolsa cor-de-rosa, deitar no chão e dar formas para as nuvens. Ser espontâneo é algo raro, nos dias em que todos querem parecer um pouco mais maduros, um pouco mais sérios e acabam sendo um pouco mais chatos.
Pode ser arriscado ser feliz, independentemente da infelicidade alheia. Mas, sinceramente, sou apaixonado pela vida, por pessoas que conservam sua inocência e simplicidade; sem todas as complicações e implicâncias das idades.
Seja você, seja feliz! Ser assim é como viver o tempo todo em uma corda bamba: ventos de amargura, inveja, tristeza e falsidade sempre vão soprar. O importante é não perder o equilíbrio.

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